No passado fim de semana realizou-se a 2ª prova do
TAR-Troféu Automóvel Ribatejano, com o Passeio de Regularidade organizado pelo
Automóvel Clube de Tomar.
Este ano a prova realizou-se no formato de à 2 anos, sexta à
noite e sábado, e participamos com o Citroen Visa Chrono, que parecia estar
minimamente em condições de participar, mas na véspera à tarde quando fui por
gasolina verifiquei que carro falhava e o Brantz falhava muito. Após muitas
tentativas com um eletricista amigo chegamos à conclusão que era alta tensão
que andava “fora do sítio” e provocava interferências. Na sexta tentei comprar
uns cabos de velas novos, mas não consegui iguais e só comprei o cabo que vai
da bobine ao distribuidor. Ultima tentativa na sexta a meio da tarde, e já a pensar
ir no BX em vez do Visa, mas com o cabo novo e a bobine do BX ele lá ficou a
trabalhar mais certo e o Brantz sem interferências, assim lá arrancamos para
Tomar para as verificações ao fim da tarde.
Chegamos lá e primeira surpresa, o passeio ia ser à seria, e
toca a fazer contas até à hora de partida sem tempo para jantar.
Partida e
deslocação até Abrantes para a primeira especial a realizar no kartódromo
local, em ritmo certinho e direitinho que a prova ainda estava a começar, e de
seguida a parte de estrada com seis especiais de regularidade, sendo a ultima
na conhecida zona industrial de Tomar. Esta primeira secção correu sem grandes
sobressaltos para a nossa parte, apenas uma visita rápida a um quintal e mais
uns segundos no final de uma especial em que me cheira deve ter havido erro nas
contas ;o), a zona industrial foi pelo seguro, antes apanhar uns segunditos do
que haver engano de percurso.
Assim chegamos ao final da secção perto das 2 da manhã e no sétimo
lugar da classificação.
No sábado o despertar foi cedo, oito horas, porque antes da
partida ainda tínhamos que por gasolina no carro e fazer mais contas.
Esta secção entre Tomar e Pedrogão Grande, decorreu também
sem sobressaltos em termos de pontuações, com uma passagem pela zona industrial
de Ferreira do Zêzere, que já era tempo de começar a atinar com ela.
Nesta
parte da prova verificamos as suspeitas da noite anterior. A primeira, que a
prova iria ser toda com médias muito puxadas e que não poderia haver descanso
para a equipa nem para a máquina, e a segunda, que o carro ainda tem muito a
melhorar para se fazer uma prova tranquila. Afinação de motor, desempenho e
equilíbrio de travagem, suspensão, etc., sem falar nos já famosos pneus. Mas tudo certinho
e direitinho e mantínhamos o sétimo lugar à chegada ao almoço, que foi
realizado com as tabelas e calculadora por meio dos pratos, porque ainda havia
as contas da última secção para fazer.
Esta última foi no mesmo ritmo e levou-nos de volta até Tomar,
onde a prova acabou com uma especial de maneabilidade.
Esta secção foi a que
correu melhor, pois a penalização máxima que apanhamos foram 10 pontos, e por
avanço, o que demonstra que o fazer duas ou três provas por ano enferruja e
leva o seu tempo até ficar tudo bem oleado. Com este resultado subimos um lugar
na classificação, tendo terminado em 6º da geral.
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