No passado fim de semana teve inicio a segunda edição do TAR-Troféu Automóvel Ribatejano, que tal como no ano passado será composto por 3 eventos.
Este primeiro evento foi uma novidade no Troféu, organizada pelo Clube de Automóveis Antigos de Castelo Branco e chamado I Clássica Portas de Ródão, a realizar, tal como o nome indica na bonita zona de Vila Velha de Ródão.
Para este evento decidi ir no BX Sport, pois o Visa ainda não está como desejo e não pretendia andar com os stresses habituais nas semanas anteriores para saber se teria carro em condições ou não. Tudo foi correndo normalmente e tranquilamente, até que na sexta à tarde chegou o email da organização com as tabelas da prova. Comecei a olhar para elas e nada…olhava, olhava, tentava fazer contas, mas deu uma branca que não saía nada. Sábado de manhã resolvi nem tentar ir rever as tabelas, pois até tinha acordado a meio da noite a sonhar com elas. Fui tratar do carro e de tudo o resto que faltava, e então depois é que me sentei à mesa e já comecei a pescar alguma coisa.
Passadas umas 4 horas já tinha algo que me satisfazia, e lá pudemos arrancar para Castelo Branco mais tranquilos.
A viagem foi feita em companhia de mais 3 carros da equipa CAMG-Clássicos, que para esta prova era composta por 11 carros, dos quais fazíamos parte.
Viagem tranquila, e lá nos instalámos no local previsto, e onde nos encontrámos com mais uns elementos da equipa, antes de irmos todos jantar ao palito grande. Chegado o grande dia, lá fomos até V.V. de Ródão para as verificações, colocação do aparelho GPS com que a cronometragem iria ser feita e prepararmo-nos para a partida.
Dada a partida, passados 2 minutos tínhamos uma prova de regularidade ao meco, novidade para nós.
Chegamos ao local previsto e … nada de meco. Esperámos um pouco e nada. Como já estava na nossa hora de partida e ele ainda não tinha chegado, resolvemos arrancar e ver se encontrávamos algum lá mais pela frente, o que lá fomos conseguindo, embora com menos frequência do que desejávamos, mas chegámos à conclusão que os mecos daqueles lados devem ser como o cobre por cá, tem muita tendência a desaparecer. Tive algumas dificuldades em começar a apanhar o ritmo nas duas primeiras especiais que foram disputadas ao ritmo de elástico. Acelera que vais atrasado … trava que já vamos adiantados.
A partir da terceira já começamos a apanhar o ritmo e na paragem do fim da 1ª secção, ao final de seis especiais já estávamos no ritmo com que devíamos ter começado. Aí começamos a saber alguns tempos e com alguma surpresa verificámos que após 4 especiais estávamos em 19º, que com a lista de inscritos presente era um resultado muito bom, e como a 5ª e 6ª tinham corrido mais certinho, começamos a ganhar outro ânimo.
Mais uma secção com três especiais e chegou a paragem para almoço. Aí verificámos então que tínhamos conseguido subir alguns lugares, para o 14ºlugar.
Após o almoço restavam-nos ainda 3 especiais, que se previam muito trabalhosas. A primeira numa zona industrial, que dão sempre confusão, e então lá fomos no nosso ritmo para este tipo de provas, em que primeiro é não enganarmo-nos no percurso e só de seguida então tentar bater certo com os tempos. Correu tudo conforme o previsto e fomos então para a prova seguinte, que era a maior de todas com mecos e figuras à mistura, correu tudo bem e fomos então para a última especial que era mais uma com os amigos mecos, (tão cedo não vou querer ouvir falar nestas coisas), também correu bem e ficamos confiante que poderíamos ter subido mais alguns lugares, o que se veio a verificar pois parece que houve muito boa gente a meter água nestas especiais. Ainda houve mais uma prova, mas que não contava para as contas da anterior, tendo uma classificação independente, e que era uma regularidade em circuito.
Finalmente fomos ver o resultado final, onde obtivemos o 10º lugar final, com o mesmo nº de pontos do 9º mas que no desempate foi a favor dele, o que para nós foi um resultado que nos deixou muito contentes. Juntou-se também a este resultado a vitória da nossa equipa, CAMG_Clássicos na respectiva classificação, e em que fui orgulhosamente receber a taça em representação de todos os 22 que compuseram a equipa.
Saliente-se que esta taça era a mais bonita do evento, pois é uma taça dos anos 70 devidamente restaurada. Resta-me deixar os meus parabéns a toda a equipa organizadora encabeçada por António Ramos, que nos proporcionou este belíssimo evento, a meu ver sem falhas, com um belo percurso rodeado de não menos belas paisagens e sempre num ritmo muito bom. A próxima prova do TAR será em Setembro, onde iremos tentar estar presentes, pois este ano terá que ser de muita contenção como todos nós muito bem sabemos. Até lá iremos tentar ir estando na beira da estrada a apoiar os nossos amigos presentes em outros eventos, que por aqui também irei relatar.
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