quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Rali Sprint Porto de Mós

Finalmente no passado dia 30 tive oportunidade de participar numa prova de volante na mão, e para ter as mãos mais ocupadas também tive que por a mão no óleo.
Foi no Rali Sprint de Porto de Mós organizado pelo Núcleo de Desportos Motorizados de Leiria, no traçado da antiga Rampa realizada no final dos anos 70 e início de 80.
Foi com alguma espectativa que fui para a prova, pois já à muito tempo que não participava em nada semelhante e já sabia que o carro, mesmo tendo vindo a melhorar bastante nos últimos tempos, ainda lhe falta algumas coisas para estar ao meu gosto.
Assim, domingo de madrugada lá rumamos a Porto de Mós, juntamente com uns amigos que também iam participar, e com os meus dois navegadores.
Chegados lá, tralha arrumada e lá vamos para a primeira subida de treinos. Piso ainda frio, piloto além de frio enferrujado, Zé Oliveira a cantar notas por aí acima para não haver enganos em algumas curvas que eu não me lembrava bem para que lados eram, e um tempo razoável, que me deixou animado para fazer uma prova certinha dentro das possibilidades. A primeira confirmação que tivemos foi a de que tenho mesmo de trocar a caixa do carro, pois esta relação não é nada indicada para este tipo de provas, (tenho que montar uma segunda e meia ;o)


De seguida segunda subida de treinos, desta vez com uma navegadora a fazer a sua estreia, a minha filha Rita. Subida certinha, já a melhorar algumas trajetórias, e no final menos 1 segundo ao tempo anterior.


Uma pequena pausa para o briefing e era tempo para a primeira subida de prova, em que iriamos fazer o tempo de referência, que teríamos que tentar igualar nas duas subidas seguintes. Já muito calor, e novamente com o Zé Oliveira ao lado, lá fomos para a partida, onde um pouco antes o carro começou a ficar estranho, pois o relantim começou a subir muito. Ainda fui ver se não se teria soltado alguma mola de retorno do acelerador, mas estava tudo no sítio e lá nos fomos para a partida. Arranque, segunda, terceira e o carro começa a perder velocidade. Umas vezes soluçava e quase parava (só não o fiz porque era uma zona onde não o podia fazer em segurança), depois lá queria começar a andar, e só depois de mais de meio da Rampa é que voltou a funcionar normalmente e como resultado, tivemos um tempo 23 segundos pior do que tínhamos feito nos treinos, estava a possibilidade de algum resultado razoável arrumada. Para baixo estava a funcionar normal e chegamos à conclusão que deveria ter sido problemas na bomba de gasolina derivado do muito calor que estava, e de ter tido o carro muito tempo a trabalhar antes da partida, um problema conhecido como vaporização da gasolina, e decidimos que para a segunda subida iriamos ter o carro o menor tempo possível a trabalhar antes da partida.
E assim fizemos, levamos o carro até ao local onde se alinhava por ordem numérica e desligamos o carro, e quando foi a vez de chegarmos à frente vamos para por a trabalhar e ... nada, recusou-se a pegar. A bomba de gasolina tinha entregue a alma ao criador e deixou de funcionar. Nem com um banho refrescante quis trabalhar, e a segunda subida de prova já era. Mas tinha que resolver o problema pelo menos para regressar a casa.


Primeiro houve dois amigos que se prontificaram a emprestar uma bomba pois tinham duas no carro, mas como as tinham em paralelo não iria ser possível tirar uma, mesmo assim muito obrigado João e Rui.
Finalmente na carrinha do Filipe sport, lá encontrei uma bomba que se prontificaram a me emprestar. Muito Obrigado Filipe, e toca a tentar adaptá-la, pois as uniões eram diferentes, aqui com a ajuda do Vítor Santos que por lá passou para ver os carros, mas teve que sujar as mão ;o).
Finalmente o carro a trabalhar fomos ver se ainda íamos a tempo da ultima subida, o que foi possível pois tinham interrompido as subidas para retirar uns carros acidentados, e assim ainda deu para fazer a ultima subida sem pressões, mesmo tirando pé no local onde tinha havido a acidente consegui tirar mais um segundo ao tempo que tinha feito nos treinos.

Depois da entrega de prémios ainda subimos mais uma vez a Rampa, mas desta vez para parar-mos no final, na Tasca da D.Maria dos Queijos, onde terminámos o dia em festa !