quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Rali Mortágua Clássicos

Finalmente chegou a data da minha segunda prova ao volante conforme o planeado no início do ano, o Rali de Mortágua Clássicos. Gostei bastante do formato da prova, em que o Clube Automóvel do Centro, aproveita as estradas estarem fechadas para o Nacional de Rali, realiza uma prova de regularidade em que são permitidas umas médias acima do habitual nas provas de estrada aberta.

A prova começou na sexta à noite com uma super especial, ou melhor duas pois fazíamos a primeira vez para tirar-mos um tempo de referência, e na segunda passagem tentávamos igualar o tempo da primeira. A prova correu-nos bem sem sobressaltos e com uma grande moldura humana a assistir, e obtivemos o 13ºlugar.


O sábado era composto por três troços na parte da manhã, que seriam repetidos na parte da tarde e no formato de regularidade por sectores, sendo cada um de cerca de 5km’s. O primeiro troço foi anulado devido a um acidente de um concorrente do nacional, e os outros dois da parte da manhã correram sem sobressaltos, e subimos ao 10º lugar da classificação. Da parte da tarde tivemos os três troços, com muito calor, e logo no primeiro verifiquei que a ventoinha de arrefecimento do carro tinha deixado de trabalhar, e o ponteiro do manómetro parecia um altímetro, nas subidas subia muito e nas descidas lá vinha ele para baixo, e assim para que as temperaturas não chegassem a valores alarmantes tivemos que levantar um pouco o pé preocupando-nos mais com a regularidade do que o tempo absoluto e mesmo assim subimos um lugar, obtendo o 9º lugar no final da prova.

Foram dois dias em que nos divertimos muito, num formato de provas que para nós era  a estreia, mas que voltarei a repetir sempre que for possível.

Deixo os meus parabéns ao Clube Automóvel do Centro pela organização da prova, e também um agradecimento especial ao Zé Oliveira que me acompanhou e aturou nesta aventura. Muito Obrigado

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Serra da Lousã e Circuito Cidade de Leiria

Desta vez foram mais duas provas a navegar. Depois de um Rainha Santa que apesar de alguns erros até tinha corrido bem, destas duas vim com o resultado atravessado na garganta.
A primeira foi o Rali Serra da Lousã, que o ano passado tinha sido a minha prova de estreia na navegação de regularidade. Mas esta foi num dia daquele que nos levantamos com o pé esquerdo. Logo na primeira secção algumas hesitações e um engano num local já bem conhecido, colocava-nos no 18º lugar, mas o “melhor” estava para vir da parte da tarde. Esta até não começou mal, tendo os primeiras especiais corrido bem, mas chegamos a uma de mecos, que tinha uma figura manhosa, Não é que estivesse mal desenhada, mas podia levar ao erro quem estivesse menos concentrado e já não se lembrasse do que foi dito no breefing, como foi o meu caso, e toma lá uma perdidela de 10 min, que já nem chegamos a tempo às duas especiais seguintes, e como resultado descemos para baixo dos 30 primeiros tanto na regularidade como nas rampas, e quanto a esta estamos conversados.

A prova seguinte foi o Circuito Cidade de Leiria, em que desta vez fomos no Anglia. A prova era composta por um circuito em que realizávamos três series de três voltas, sendo a primeira volta de cada serie o tempo referência das voltas seguintes da serie correspondente.


Ao fim da segunda serie estávamos nos dez primeiros dos clássicos e primeiros da classe, mas como já podem adivinhar ainda havia uma serie que não deixou boas recordações. Primeira volta com uma curva cheia de água o que fez com que fizéssemos um tempo inferior às series anteriores, mas até aqui tudo tranquilo, segunda volta no mesmo tempo e terceira volta chegamos á reta da meta adiantados, levanta-se um pouco o pé, e ficamos adormecidos, o que fez com que passássemos a meta 3 seg depois do tempo ideal, e somando os 3 pontos respectivos ao tempo final, e assim descemos dos dez primeiros e perdemos a classe por 0,1 pontos. Ficou ao menos um dia muito bem passado numa prova com um formato que gostamos bastante, faltou apenas um décimo para ser perfeita ;o)

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Rali Sprint Porto de Mós

Finalmente no passado dia 30 tive oportunidade de participar numa prova de volante na mão, e para ter as mãos mais ocupadas também tive que por a mão no óleo.
Foi no Rali Sprint de Porto de Mós organizado pelo Núcleo de Desportos Motorizados de Leiria, no traçado da antiga Rampa realizada no final dos anos 70 e início de 80.
Foi com alguma espectativa que fui para a prova, pois já à muito tempo que não participava em nada semelhante e já sabia que o carro, mesmo tendo vindo a melhorar bastante nos últimos tempos, ainda lhe falta algumas coisas para estar ao meu gosto.
Assim, domingo de madrugada lá rumamos a Porto de Mós, juntamente com uns amigos que também iam participar, e com os meus dois navegadores.
Chegados lá, tralha arrumada e lá vamos para a primeira subida de treinos. Piso ainda frio, piloto além de frio enferrujado, Zé Oliveira a cantar notas por aí acima para não haver enganos em algumas curvas que eu não me lembrava bem para que lados eram, e um tempo razoável, que me deixou animado para fazer uma prova certinha dentro das possibilidades. A primeira confirmação que tivemos foi a de que tenho mesmo de trocar a caixa do carro, pois esta relação não é nada indicada para este tipo de provas, (tenho que montar uma segunda e meia ;o)


De seguida segunda subida de treinos, desta vez com uma navegadora a fazer a sua estreia, a minha filha Rita. Subida certinha, já a melhorar algumas trajetórias, e no final menos 1 segundo ao tempo anterior.


Uma pequena pausa para o briefing e era tempo para a primeira subida de prova, em que iriamos fazer o tempo de referência, que teríamos que tentar igualar nas duas subidas seguintes. Já muito calor, e novamente com o Zé Oliveira ao lado, lá fomos para a partida, onde um pouco antes o carro começou a ficar estranho, pois o relantim começou a subir muito. Ainda fui ver se não se teria soltado alguma mola de retorno do acelerador, mas estava tudo no sítio e lá nos fomos para a partida. Arranque, segunda, terceira e o carro começa a perder velocidade. Umas vezes soluçava e quase parava (só não o fiz porque era uma zona onde não o podia fazer em segurança), depois lá queria começar a andar, e só depois de mais de meio da Rampa é que voltou a funcionar normalmente e como resultado, tivemos um tempo 23 segundos pior do que tínhamos feito nos treinos, estava a possibilidade de algum resultado razoável arrumada. Para baixo estava a funcionar normal e chegamos à conclusão que deveria ter sido problemas na bomba de gasolina derivado do muito calor que estava, e de ter tido o carro muito tempo a trabalhar antes da partida, um problema conhecido como vaporização da gasolina, e decidimos que para a segunda subida iriamos ter o carro o menor tempo possível a trabalhar antes da partida.
E assim fizemos, levamos o carro até ao local onde se alinhava por ordem numérica e desligamos o carro, e quando foi a vez de chegarmos à frente vamos para por a trabalhar e ... nada, recusou-se a pegar. A bomba de gasolina tinha entregue a alma ao criador e deixou de funcionar. Nem com um banho refrescante quis trabalhar, e a segunda subida de prova já era. Mas tinha que resolver o problema pelo menos para regressar a casa.


Primeiro houve dois amigos que se prontificaram a emprestar uma bomba pois tinham duas no carro, mas como as tinham em paralelo não iria ser possível tirar uma, mesmo assim muito obrigado João e Rui.
Finalmente na carrinha do Filipe sport, lá encontrei uma bomba que se prontificaram a me emprestar. Muito Obrigado Filipe, e toca a tentar adaptá-la, pois as uniões eram diferentes, aqui com a ajuda do Vítor Santos que por lá passou para ver os carros, mas teve que sujar as mão ;o).
Finalmente o carro a trabalhar fomos ver se ainda íamos a tempo da ultima subida, o que foi possível pois tinham interrompido as subidas para retirar uns carros acidentados, e assim ainda deu para fazer a ultima subida sem pressões, mesmo tirando pé no local onde tinha havido a acidente consegui tirar mais um segundo ao tempo que tinha feito nos treinos.

Depois da entrega de prémios ainda subimos mais uma vez a Rampa, mas desta vez para parar-mos no final, na Tasca da D.Maria dos Queijos, onde terminámos o dia em festa !

terça-feira, 18 de junho de 2013

43º Rali Rainha Santa

Nos passados dias 15 e 16 de Junho, foi a vez de mais um Rali a navegar. Desta vez um Rali em que eu já gostaria de ter participado antes, visto ser uma prova já com largas tradições e conhecida como a mais difícil que por cá se realiza. Trata-se do Rali Rainha Santa, organizado pelo Clube Automóvel do Centro. Para esta prova iríamos levar mais um aparelho em estreia para mim, o tão afamado Blunik. Tudo começou na 5ª feira antes do Rali, em que resolvemos ir fazer um ensaio secreto com o aparelho, e claro está que ainda não tínhamos chegado a casa e já havia fotos dos testes divulgadas na internet.


Então sábado bem cedo lá ruma-mos em direcção a Coimbra para as verificações e últimos acertos dentro do carro.


Após a partida seguimos para o local onde começava a primeira especial, e após varias tentativas de por o Blunik a funcionar lá arrancamos, pois a nossa hora ideal já tinha passado, e assim a primeira especial foi toda à vela, pois de tão confiantes estávamos com o desempenho do aparelho que não havia plano B. Segunda especial, desta vez já com o aparelho a funcionar, segundo tempo da especial e já a moral animava um pouco. Durante a 1ª  secção só tivemos mais uma especial à vela, pois esta era com outro tipo de tabelas e não a tínhamos programado bem. Lá tentamos inventar um plano B em cima do joelho e a segunda parte da especial já foi razoável. Chegados à hora do almoço verifiquei o aspecto melhor que o aparelho tem. Desta vez tive tempo de almoçar descansado em vez de passar o tem
po todo a fazer contas, e mesmo com todos os contratempos estávamos no 13º lugar. Foi de tal maneira relaxante que mal arrancamos para a 2ª secção, 500 metros depois já estávamos enganados. Toca de acelerar e começar a 1ª especial da tarde com quase 30 segundos de atraso, e como era a famosa especial com as subidas e descidas de Oliveira do Hospital o resultado estava arrumada nesta especial.


Durante o resto da secção correu tudo já tranquilo. Nas especiais em que o aparelho estava bem programado fomos-nos safando bem, e nas que tinham as tais tabelas diferentes, uma delas com a tabela entregue no local e à hora da partida, tão à hora que me esqueci de ligar o relógio, e só o fiz 2 minutos depois, lá nos fomos safando improvisando planos B. Chegados à hora de jantar verificamos que tínhamos subido 3 lugares, e estávamos então no 10º, e voltamos a ter tempo para comer tranquilamente, desta vez em Góis. Finalmente a última secção, nocturna, que nos iria levar até Coimbra, apenas uma hesitação minha na zona mais crítica da secção e que nos fez perder alguns segundos, e encerramos a secção com uma especial urbana em Coimbra com muito publico a assistir e a dar um bom ambiente de festa. Após um beberete nas Docas à beira rio, fomos deitar que no dia seguinte ainda havia um Slalom de encerramento, e aqui o meu chauffeur aplicou-se muito bem tendo feito uma prova irrepreensível arrancando o 1º lugar da especial e uma forte ovação do público.
Resultado final, 9º lugar da geral, 1º da classe 5 e 1º do Slalom.



Como balanço final podemos dar-nos por muito satisfeitos pois aprendemos muito nesta prova, tanto a trabalhar com o novo aparelho como com os erros que cometemos, e que nos servirão de ensinamento para provas futuras. Ainda uma palavra de agradecimento a toda a equipa do Clube Automóvel do Centro, encabeçada por Jorge Conde, que organizou a prova, que esteve excelente em todos os aspectos, tanto desportivos, como sociais e pela escolha do percurso que nos levou a locais espectaculares tanto de beleza natural como de dificuldade na parte competitiva.


Foi anunciado que o formato do Rali vai ser alterado. Aguardaremos para ver como será, mas fiquei com muita vontade de repetir esta prova, mas no banco que tem o volante à frente.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Inicio de ano a navegar

Tal como tinha referido no tópico anterior, este ano não se perspectiva nada risonho para que consiga fazer alguma coisa "atrás da roda", mas talvez devido às fortes chuvadas e enchentes que tem havido, o João Cruz convidou-me para o navegar, e assim pude estar já presente em dois eventos este ano.
O primeiro foi no passado dia 23 de Março, a primeira prova da recém criada classiccup 2013, o Rali da Primavera, organizado pelo Núcleo de Desportos Motorizados de Leiria.
Foi a primeira prova de regularidade neste formato que o NDML organizou, e estão de parabéns pois correu tudo muito bem. Talvez não se perdesse em ter umas ligações um pouco mais tranquilas para que houvesse tempo para satisfazermos as necessidades fisiológicas ;o).
Quanto à nossa prova, foi tudo decidido na 5ª feira anterior, e o objectivo era tentar fazer o mínimo de azelhisses e principalmente divertirmo-nos. E após a experiência com ele no Rali Serra da Lousã o ano passado sabia que havia condições para passar-mos um dia sem "stresses" dentro do carro, pois quando faço alguma asneira e começo a reclamar,oiço logo do outro lado "Ó Zé, olha que estamos aqui para nos divertirmos".


O Rali em si começou em Ansião, tendo a primeira secção até Figueiró dos Vinhos, onde houve uma pequena pausa, que só deu tempo para por gasolina, e comer uma sandocha acompanhada de uma mine, enquanto acabava umas contas, e ála para a estrada que nos esperava nova secção até ao kartódromo dos Milagres, onde se realizou a prova complementar.

Foram 10 especiais de regularidade em zonas bem conhecidas destas lides, Figueiró dos Vinhos, Campelo, Chimpeles, etc.

Verificámos que o nível da Clasiccup vai ser bastante elevado, pois na lista de inscritos contavam-se uns vinte potenciais candidatos à vitória.
Quanto à nossa prestação pode considerar-se boa, pois atendendo ao nível já referido, juntando-se a preparação prévia que foi nula e a instrumentação básica, um Terratrip e um Big-Digit, mais uns deslizes aqui e acolá, mas nada de grave, obtivemos o 22º lugar da geral, 5º da Classe e subida ao pódio com o 1º lugar da equipa Amigos dos Automóveis da Marquês, da qual fazíamos parte.



























Após esta, novo convite do João Cruz para o 13º Encontro de Clássicos e Desportivos do Clube Automóvel da Marinha Grande, realizado no passado dia 6, e desta vez num carro que eu estava desertinho para experimentar, pois é um modelo que eu gosto, tendo tido à cerca de uns 15 anos um carro desses em mau estado para recuperar para estas brincadeiras dos Clássicos, mas na altura não me foi possível dar seguimento ao projecto, tendo até o carro sido roubado. Desde que o João deu inicio a este projecto tenho acompanhado através do portal dos clássicos a sua preparação com bastante interesse, pois tudo foi muito bem feito e ao pormenor, tendo o carro ficado irrepreensível e bastante vitaminado :o)

Quanto a este Encontro, é claro que não foi com o mesmo ritmo da Classiccup. Foi composto por 4 especiais em regularidade, uma regularidade em circuito no kartodromo dos Milagres,


 uma prova extra de 300 metros de arranque, e uma perícia realizada por duas vezes, em que na 2ª tínhamos que fazer o tempo da 1ª vez, tudo aqui na zona da Marinha Grande.

Desta feita tudo correu certinho, apenas uma ou outra situação de mais nervosismo, e divertimo-nos muito, pois só o gozo que o carro dá, já chegava para alegrar o dia. Tentei definir o carro, mas o único adjectivo que consegui arranjar foi "brinquedo fantástico", ou melhor "Brinquedo Fascinante" pois trata-se de um Ford Angia conhecido na altura como Fascinante ou mais popularmente por "Ora Bolas".
Para terminar o dia em festa faltava o resultado das contas, que aí também foi Facinante, pois obtivemos o 1ºlugar da classificação Geral.
Muito obrigado João por estes dois dias tão bem passados !!





quarta-feira, 6 de março de 2013

12 / 13 - Balanço e perspectivas

Já era para ter sido no inicio do ano,mas aqui vai agora um pequeno balanço do ano passado e perspectivas para este ano, no que diz respeito a estas brincadeiras.
Quanto ao ano que passou considero que foi muito bom, pois o objectivo era repetir o TAR (Troféu Automóvel Ribatejano), tentando melhorar a classificação. Objectivo que foi plenamente conseguido, pois nas três provas do troféu conseguimos ficar sempre entre os dez primeiros e no final obtivemos o 5º lugar do troféu, melhorando 3 posições em relação ao ano anterior.
Além do TAR ainda estivemos presentes em mais 2 eventos. O primeiro foi o passeio de clássicos do Clube Automóvel da Marinha Grande, onde mesmo com uma "argolada" das grandes logo no inicio, foi um dia muito bem passado, em que nos divertimos bastante e com um convívio muito bom.
O outro foi a participação no Rali Serra da Lousã, desta vez como navegador. Também foi um dia bem passado e uma experiência a repetir, desde que seja dentro dos mesmos moldes, divertirmo-nos sem pressão de resultado, apenas tentando fazer o melhor possível.
Em termos mecânicos também foi um ano positivo, pois houve melhorias consideráveis no desempenho do Visa. estando agora já a dar um rendimento muito satisfatório, falta ainda a caixa mais curta que era utilizada na época do troféu, pode ser que seja para esta ano.
E já que falei neste ano, vamos às perspectivas para ele, que por sinal não são muito risonhas.
Conto repetir a participação no encontro do CAMG, mas em termos de troféus de regularidade não deveremos estar presentes em nenhum. O TAR já não se vai realizar, e as suas três provas do ano passado estão incluídas na Classiccup juntamente com mais duas provas. 
Quero dar os meus parabéns pela sua realização, pois fazia falta uma competição com estas características,  e para nós seria o passo lógico em termos de evolução nas regularidades, mas o aumento de provas, a preparação destas que teria que ser mais apurada do que para o TAR e o aumento de custos daí resultantes, tornam-na inviável neste momento.
Assim este ano tentarei ir experimentar formatos novos. O primeiro será a Rampa de Porto de Mós, que muito significado teve na minha infância, pois foi a primeira rampa que fui ver, era a que se realizava mais perto de casa, organizada pelo clube da terra, e fui ver todas as edições que contaram para o Nacional de Velocidade, será como que uma participação "nostálgica". O outro objectivo será ir a uma regularidade em troços fechados. Não sei ainda quantas se vão realizar, mas em principio será a de Mortágua.
Além destas participações conto dedicar-me à chapa e pintura, com um projecto que tenho entre mãos, e que apresentarei brevemente aqui, pois é um "brinquedo" que para mim tem um valor muito especial.
Resta-me desejar que consiga realizar todos estes projectos, e deixar votos para que todos vós também realizem os vossos projectos para este ano.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

9º Passeio do Ferodo Queimado

No passado fim de semana realizou-se o 9º Passeio do Ferodo Queimado, que era também a 3ª e ultima prova do Troféu Automóvel Ribatejano.
Começo esta crónica fazendo um ponto de situação ao estado do carro, que desde que o tenho sempre me queixei que ele não andava o que devia, tendo à duas semana resolvido tirar as teimas e levá-lo a um banco de potência, o que resultou com a confirmação das suspeitas. Dos supostos 93cv que deveria ter, só lá estavam 67. Mas entretanto com mais umas alterações e afinações já fui para a prova mais satisfeito porque já apareceram mais alguns, e também finalmente já fui para este passeio com uns pneus como deve de ser, pondo de parte os outros com 30 anos.
Assim no sábado de manhã lá rumámos a Santarém na companhia dos nossos amigos do Clube Automóvel da Marinha Grande.
Viagem feita com muito nevoeiro, e chegada a hora de partida este teimava em não se ir embora, e juntando a isso um condutor em dia não, resultou na primeira perdidela do dia, acho que ainda dentro do parque fechado. Dois ou três kilometros mais à frente e novo engano. Quando me preparo para fazer inversão de marcha no largo da estação, estaciona ao lado um autocarro para deixar os passageiros e fiquei trancado. Resultado, nos pouco mais de 10 km's da 1ª secção já somava 418 pontos ( já fiz provas inteiras com menos pontos).
Pequena paragem, e de seguida nova secção até ao almoço. Esta já correu mais coisa menos coisa dentro da normalidade e conseguimos chegar ao almoço no 11º lugar da classificação geral. Nesta secção nota muito positiva para os pneus que têm um comportamento muito bom mesmo com o piso húmido  e também para o comportamento do carro que embora ainda não esteja no ponto já tem umas prestações que satisfazem bem.
Após o almoço toca de pegar no road-book alentejano (pois tinha todas as figuras em posição deitada) e verificamos que este começava ao km 2. Lá percebemos depois que o inicio da secção estava ainda na ultima página da secção anterior.
Lá saímos à hora correcta e dois ou três kilometros lá estávamos a entra por uma quinta dentro e a fazer um estradão enlameado que muito gozo de condução deu, só que ao chegar ao fim do estradão, quando este atravessava um riacho, percebi que estávamos enganados outra vez. A única coisa positiva desta nova pedidela foi fazer novamente o estradão. Lá regressamos ao trilho certo, e nos sete controles seguintes lá somámos mais 956 pontos, o que nos fez descer mais um lugar na classificação até ao fim da secção. O que nos valeu foi que entre os outros concorrentes também houve muito boa gente a enganar-se.
Esta secção terminou num kartodromo onde fomos fazer uma prova de velocidade que consistia em dar duas voltas à pista.
Nesta prova finalmente o carro, com as suas novas afinações e calçado novo, já me deixou muito satisfeito,


o único senão foi num dos ganchos em que resolvi puxar o travão de mão, e como os pneus agarram muito puxei à bruta, o que resultou em que o carro parasse e se tivesse ido abaixo.


Mesmo assim ainda deu para o 7º tempo. Sem a azelhisse tinha dado para ir "morder os calcanhares" ao nosso colega de equipa, Nuno Ferreira, que com o seu Mazda além de um muito bom tempo ainda deu espectáculo.
Após esta prova a 4ª e ultima secção que nos levaria ao jantar. Esta já realizada de noite e foi a que nos correu melhor, uma ou outra hesitação  dois ou três pequenos enganos, mas já nada comparado com o descalabro das outras secções.
Durante todo o dia tivemos muito que "dar ao pedal" em estradas que deram muito gozo, não só para recuperar o tempo perdido como para acompanhar algumas das médias indicadas, e assim terminámos a prova no 9º lugar final, o que nos permitiu manter o 5º lugar final do Troféu Automóvel Ribatejano.



Brevemente irei publicar o balanço do anos, com as respectivas reflexões e projectos para o futuro, que esperemos ainda tenha espaço para estas nossas brincadeiras.