sábado, 11 de dezembro de 2010

Final de época

Chegou o ultímo mês do ano e com ele encerram-se as actividades que decorreram durante o ano e é altura de comemorar o que foi feito e começar a planear o próximo.

Uma das que terminou foi o Troféu Nacional de Ralis de Regularidade. A ultíma prova decorreu na zona de Monchique, o Monchique Classic Rally, prova que serviu também para atribuir o vencedor do troféu, pois à partida desta prova ainda havia cinco candidatos ao mesmo.
Na prova o vencedor foi uma équipa que se estreou nas vitórias, Luís Pereira e Eduardo Carpinteiro Albino num Renault 5 turbo a representar o Ferodo Queimado / Automotriz.

Em termos de troféu os vencedores foram João Mexia e Nuno Machado no Porsche 911 da Eurorentlei rent-a-car.


Destaque ainda para as prestações dos nossos conterâneos Gonçalo Figueiroa e João Marques em BMW 2002 do Ferodo Queimado/Automotriz que neste ano de estreia no troféu obtiveram o 4º lugar nesta prova
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E ainda a equipa Paulo Gonçalves e Henrique Damásio em Ford Escort também do Ferodo Queimado/Automotriz, que nesta prova fiseram a sua segunda participação em provas do troféu e obtiveram o 7º lugar final.





A todos os nossos parabéns pelo que fizeram esta época e votos de felicidades para os vossos projectos para o próximo ano.

Esta semana foi também altura de encerramento de actividades para os amigos do Ferodo Queimado, com a realização de mais uma tertulia, está já em espirito natalicio. Mais uma tertulia muito animada como já é habito, e queria deixar aqui os votos de que continuem com o mesmo espirito durante muitos anos e que nos vão proporcionando mais momentos como este. O meu muito obrigado à "Camelaria".




Só me resta desejar a todos um feliz natal e tudo do melhor para o róximo ano.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

24 horas de Portugal

No passado fim de semana realizou-se mais uma prova do Troféu Nacional de Regularidade para automóveis clássicos.
Foi o rali 24 horas de Portugal organizado pelo Classicclube e com base em Castelo Branco.
Numa altura em que se fala muito em crise, tem-se visto as listas de inscritos cada vez mais magras e, o pessoal começa a escolher uma ou duas provas por ano para ir fazendo gosto ao dedo em vez de estarem presentes em todas as provas do campeonato. Como esta prova nas suas anteriores edições recebeu os melhores elogios pelos participantes, será logico ser uma das escolhidas, assim tivemos uma fabulosa lista de 120 inscritos. Sabemos bem os problemas que as organizações têm para conseguir apoios, mas seria bom ver organizações a tentar oferecer provas mais em conta para os participantes, pois assim eles aparecem em maior número o que acaba por compensar no balanço final.
Gostaria de ter podido acompanhar melhor, mas só me foi possível ir até a Pampilhosa da Serra ver a chegada antes do almoço e a especial que lá realizaram logo a seguir.
As fotografias não são grande coisa (ficaram coladas com fita cola e tudo) mas foi o que se conseguiu com o telemóvel.
Pelo que tenho ouvido e lido foi novamente um sucesso tal como nas anteriores edições e, em termos desportivos as vitórias foram para a dupla José Grosso / João Sismeiro em BMW 2002 e para a Eurorentlei na classificação por equipas, resultado que vem animar o campeonato quando já só falta uma prova a realizar em Monchique.

Em segundo lugar por equipas, ficaram os nossos amigos do Ferodo Queimado, que mais uma vez contribuiram com a sua sempre simpática presença.



Também por lá andaram duas equipas de conterrâneos nossos entando eles incluidos na equipa do Ferodo. Paulo Gonçalves / Henrique Damásio no Ford Escort RS 2000 continuam a sua aprendisagem com um muito bom 28º lugar.

Gonçalo Figueiroa / João Marques no BMW 2002 ficaram em 50º


Queria também destacar a presença de um senhor que deixou uma marca no desporto automóvel em Portugal, não o sabia ainda em actividade, mas como é bem sabido, quem apanha o bichinho dos automóveis há-de ficar com ele para sempre. Miguel Oliveira foi o criador da equipa Diabolique e aqui navegava um belo Lancia Stratos.

Com uma lista tão extensa é normal aparecerem automóveis que não se vêm habitualmente e, aqui queria deixar dois exemplos que vieram de Espanha, pois demonstram bem que este tipo de provas não é só para maquinões e que a malta gosta de ver passar modelos variados.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Passeio Outono em Tomar

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No sábado passado o Automóvel Clube de Tomar organizou mais um passeio de regularidade, chamado Passeio de Outono 2010.
Ao contrário do passeio de Junho, desta vez não nos foi possível participar, mas ainda consegui um tempinho para irmos ao Kartódromo de Fátima ver uma das especiais do passeio.
Pelo retorno que tive, foi mais um passeio muito bem organizado em que quem participou passou um dia muito agradável e em que se divertiram muito.
Em termos desportivos a vitória foi para Paulo Carvalho/Nuno Eça em Citroën Visa Gt Tonic.


Tendo o segundo lugar ficado para os nossos conterrâneos Gonçalo Figueiroa/João Marques em BMW 2002, em representação do Ferodo Queimado


Ainda entre os nossos conterrâneos e também pelo Ferodo Queimado, ficaram em 6º Paulo Gonçalves/Henrique Damásio em BMW 1602, mesmo com sessão de agricultura pelo meio ;o))


Poderão ver mais resultados e uma completa reportagem fotográfica no blogue do Ferodo Queimado
http://ferodoqueimado.blogspot.com

Queria ainda referir que nesta prova participou um carro de que gostamos muito, pois foi um carro que nos alimentou muitos sonhos na adolescência, e é bom ver que ainda está em perfeita saúde e pronto para as curvas.
Trata-se de um Citroën Visa Trophée, que foi utilizado em 1982 por Francisco Romãozinho em duas provas do campeonato nacional de ralis, Volta a Portugal e Algarve.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ainda a Regularidade de Tomar

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Na ultíma Tertulia do Ferodo Queimado recebi um CD que o Automóvel Clube de Tomar fez, contendo fotografias de todos os participantes ao Passeio Regularidade por eles organizado.
Não sei quem foi o autor, mas tomo a liberdade de aqui colocar algumas fotos, assinalando como sendo do Automóvel Clube de Tomar, do nosso carro em acção, pois nestes dias acaba por ser o unico a quem não tiro fotos em andamento, vai-se lá saber porquê ;o)
As primeiras foram tiradas na prova de velocidade em circuito (Kartodromo de Abrantes)
Seguidas de uma tiradas na especial de maneabilidade na zona industrial de Tomar
E ainda umas na ultima prova de Regularidade, na zona de Ferreira do Zêzere, e que foi onde meti a pata na poça até ao joelho :o)

domingo, 11 de julho de 2010

Passeio Regularidade de Tomar

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No final da semana passada recebemos um mail dos nossos amigos do Ferodo Queimado com a informação de um passeio de regularidade que se ia realizar em Tomar. Foi então assim decidido de repente que iríamos então participar, e assim sexta ao fim da tarde lá estávamos em Tomar para a partida.
A prova, perdão passeio, começava com uma prova de regularidade no centro de Tomar, junto ao mercado, que mais não era do que uma prova de perícia, em que cada um a começava à hora que estava estipulada na carta de controle, sem que ninguém estivesse lá para dar a partida e a tínhamos que fazer à media de 50 km/h. A explicação parece confusa ?, pois na prática também é. Resultado, confusão de carros à partida com uns com a hora mal calculada, outros atrasados, e acabei por fazer a prova ao mesmo tempo de outros dois, ainda passei um, consegui enganar-me no percurso e mesmo assim fomos 25º. De seguida fomos para Abrantes onde no kartódromo iríamos realizar uma prova de velocidade de duas voltas cronometradas. Aqui foi a surpresa agradável da prova, pois ficamos com o 3º melhor tempo. Depois de regresso a Tomar ainda houve tempo para duas regularidades à figura, que correram dentro do esperado, com um ou outro erro devido à falta de calo, entre a leitura de terreno e correcta interpretação de toda a papelada e passeio. Tudo isto resultou no 12º lugar ao final da noite, já mais tarde do que o esperado, o que nos levou a arranjar quarto para descansar um pouco em Tomar, do que estar a vir dormir a casa como inicialmente previsto, pois iríamos passar a maior parte do tempo em viagem.
O sábado foi iniciado com uma prova de maneabilidade (perícia) na zona industrial de Tomar, que correu também bem com um 5º lugar, e de seguida fomos até Figueiró dos Vinhos, até onde se realizaram mais duas regularidades, tendo a segunda sido realizada na antiga especial de Figueiró do rali de Portugal. Correu tudo dentro da normalidade, mas ao analisar as folhas de tempos das regularidades vi que havia qualquer coisa que não batia certo, pois andava a “comer” pontos em vários pontos em que a apanhar deveriam ser muito
menos, e foi ao almoço que me veio uma luz (deve ter sido por já estar com as baterias recarregadas). Prontamente fui tirar dúvidas com o Henrique Damásio, e depois com o Rui Alves e estava explicado, as regularidades não eram feitas como em 92 e 93 nos saudosos rali Verde Pino, em que nas verificações de média tínhamos que passar na figura “apenas” dentro do minuto ideal, aqui tem que se passar no segundo ideal, daí tanta diferença. A seguir ainda havia mais duas regularidades até Tomar, a primeira já feita à maneira deste século, foi a que nos correu melhor com um 10º lugar e 9 segundos de penalização, e de seguida a ultima regularidade que foi mesmo para esquecer, perdidela na parte fácil ainda dentro da povoação nas rotundas, e resultado, entrar na parte final que era a mais trabalhosa, nos arruamentos de uma zona industrial, em que tínhamos que dar 3 voltas num percurso com vários concorrentes ao mesmo tempo, e com quase 2 minutos de atraso, foi para esquecer, na tentativa de recuperar o prejuízo só se conseguiu foi aumentá-lo, resultado, só nessa prova mais pontos do que no resto de todo o passeio. De seguida rumamos a Tomar para repetição da prova de maneabilidade, com repetição do 5º lugar, e de seguida até ao centro de Tomar para finalmente nos refrescarmos com umas mines e termos o jantar de encerramento e entrega de prémios, onde orgulhosamente fomos receber o nosso prémio com o barrete do Ferodo Queimado, equipa que venceu a prova através da dupla Borges da Costa / João Serôdio em Datsun 1200, quanto a nós ficámo-nos por um 14º lugar que atendendo aos objectivos iniciais, nos deixou bastante satisfeitos.
Deixo aqui algumas das poucas fotografias que tirei, pois a máquina ficou em casa e sá sobrou o telemóvel para tirar uns retratos.

domingo, 27 de junho de 2010

40º Rali Rainha Santa

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Este fim de semana disputou-se mais um Rali do troféu nacional de regularidade, um rali com a fama de ser um dos mais complicados e duros do campeonato. No sábado à tarde fomos até lá espreitar como estava a ser.
O dia estava magnifico e a paisagem no seu melhor como é habitual naquela região. Após umas voltas, sempre com o detector alerta, lá encontrámos o percurso do Rali, onde estivemos a ver as máquinas sobreviventes a passar, pois as desistências foram na casa do terço dos concorrentes.
Os primeiros a passar foram os futuros vencedores da prova, João Mexia / Nuno Machado no Porsche 911


Aos quais se seguiram outros habituais nestas coisas das regularidades



E outros que não se vão vendo com tanta frequência

Mas que provam que um carro para estas andanças tem que ser é acima de tudo bastante fiável. Será preferível estarem sem grandes transformações, nem grandes cavalagens mas sim fiáveis porque numa prova destas o mais pequeno problema custa logo muitos pontos.


Mas no meio de tanto stress para alguns, ainda havia quem tivesse tempo para descontrair um pouco e até dar um aceno ao fotografo que estava a relvar pelo meio das pedras



De seguida fomos até à Lousã onde desta vez pudemos apreciar os carros parados a aguardar a sua hora de controle


Ainda tivemos tempo de cumprimentar os nossos conterrâneos Gonçalo Figueiroa / Henrique Damásio, que também por lá andavam a fazer contas.


Ainda fui até ao parque final, no Hotel onde iam pernoitar e vim mais uma vez todo roidinho por ainda não ter podido estar pelo lado de dentro. Pode ser que para o ano vá ver se é assim tão duro como o pintam, ou talvéz seja melhor primeiro ir fazendo umas coisitas mais tranquilas para não assustar logo ;o)

terça-feira, 15 de junho de 2010

Le Mans

Não poderia deixar passar esta semana sem fazer referência a um evento que se realizou no passado fim de semana pela 78ª vez, e que entre vários, será talvez o que mais me fascina entre todos os relacionados com o desporto automóvel, que são as 24 horas de Le Mans.
Ainda não foi desta que pude realizar o sonho de estar presente nas 24 horas, mas já tive a felicidade de ter ido por duas vezes a Le Mans. A primeira em 1992 onde pude presenciar umas corridas de clássicos do campeonato Francês, realizadas no circuito Bugatti e em que tinham também uns desfiles de clássicos onde pude apreciar, entre outros, um belo Porsche 917 Gulf. Sei que tenho umas fotos desse fim de semana, mas infelizmente não sei onde e não vai ser possível publicar aqui agora. A segunda vez foi em 2003 onde estive presente num encontro de automóveis da marca Citroën, com o meu BX Sport, e em que para além de andar por toda a parte do circuito aberto ao público, e à circulação normal, tal como em 1992, ainda pude andar no Circuito Bugatti e assim passar pela recta da meta e por baixo da passerelle Dunlop.


Queria também deixar uma palavra de grande destaque para a passagem dos 30 anos da vitória na corrida que mais me fascinou, que foi a de 1980 em que Jean Rondeau venceu com um automóvel construído por si. Feito unico na história da prova tal como toda a história dos automóveis Rondeau que poderá ser comparada a um belo conto de fadas em versão automobilística.


Melhor do que qualquer comentário, convido-os a irem ao site http://www.lemansportugal.com/ onde na secção história podem ler tudo sobre o homem, o construtor e a vitória de 1980.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Rali de Portugal III - O sonho




Chegando ao ano de 1989 tivemos o previlégio de participar no Rali de Portugal. Não estava a contar participar e muito menos na cadeira do lado direito, mas o João Paulo Almeida andava a planear a realização de um dos seus sonhos, que era participar no “Vinho do Porto”, e já perto da data ficou sem o navegador previsto e resolveu vir-me perguntar se eu podia ir com ele. É claro que lhe respondi logo que sim pois nessa data estava disponível, mas só umas horas depois é que comecei bem a pensar onde me tinha metido. E nessa altura ainda não tinha ideia do que estava para vir, pois posso ir já adiantando que se estava tudo montado para que se conseguisse fazer uma primeira etapa, pois o objectivo era só mesmo na 1ªetapa, com as condições mínimas para um bom resultado, no dia saiu tudo ao contrário do previsto.
O carro era um GT turbo com uma boa preparação de grupo N, alugado a um conceituado preparador desses carros. Tudo estava a correr bem até às verificações, realizadas no Autódromo do Estoril na manhã do dia onde se iria realizar a primeira especial do rali, numa pista mista feita no autódromo em que tanto se andava no asfalto da pista como pelos acessos de terra à mesma. Terminadas as verificações trata de por o carrinho no parque fechado e ir a Alcabideche almoçar. Primeira surpresa, ao regressar-mos à carrinha onde tínhamos ido, esta tinha sido assaltada e tinham-nos levado todos os bens pessoais. Estávamos a cerca de uma hora do inicio do rali e apenas tínhamos os capacetes porque tinham ficado dentro do carro de prova. Lá se arranjaram uns fatos emprestados por alguém que já tinha feito a especial ou ainda ia fazer e vamos lá à vista que as notas de andamento também tinham ido. Para mim primeira vez dentro de um carro daqueles, arrancamos da via das boxes e ainda estava eu a digerir o arranque do carro e a pensar no que iria ser o dia seguinte e já ia um fardo de palha aos saltos à frente do carro. Resolvi então passar o resto da especial a dizer adeus aos fotógrafos para não me dar logo ali um fanico.
Após a especial lá conseguimos arranjar uns fatos emprestados para usar-mos no dia seguinte, fomos dar uma limpeza aos rascunhos das notas que tinham sido promovidos a oficiais, ainda arranjamos umas peúgas e afins limpos para o dia seguinte e toca lá dormir que amanhã é novo dia e este vai correr bem.

Pelas previsões íamos ter uma manhã húmida e nevoeiros até a zona de Figueiró / Campelo e depois seco e limpo até ao anoitecer, por isso toca de ir de pneus mistos e pressão normal no turbo para depois das primeiras especiais se passar a slicks e mais pressão no turbo. Isto era a previsão porque na prática tivemos tudo sequinho e limpo até perto da Lousã e aí quando nos montaram uns slicks com rasgos à frente e lisos atrás começou a chover que até nas ligações não podíamos passar dos 80 pois a traseira entrava em aquaplaning e como nunca mais encontrámos a carrinha onde estavam os mistos está de ir assim até ao fim da etapa, apanhando sustos atrás de sustos, subindo uma barreira no Caramulo, assustando um Belga na Muna que até teve medo de nos passar com o carro a varrer a estrada toda e a Freita com um nevoeiro de cortar à faca na zona de terra do planalto, mas que graças a uma dica dada pelo Luís Lisboa as notas saíram todas a horas mesmo com tanto nevoeiro.
Finalmente chegados à Póvoa tentamos saber do resto do pessoal, mas nada nem do carro de assistência nem do carro do José Garcia/Amilcar Roldão com que partilhávamos a carrinha de assistência. Só de madrugada é que chegou o carro de assistência e eles também não sabiam nada do outro carro, apenas que tinha desistido no troço da Lousã, ninguém se tinha aleijado mas não sabiam deles. Como na altura os telemóveis eram praticamente ficção e como não queríamos ligar para casa do Zé para não alarmar os Pais toca de ir para a Lousã. Ao chegarmos lá conseguimos descobrir o carro que estava com uma roda deitada abaixo guardado nos Bombeiros de Arganil, e o piloto devia estar a chegar pois tinha ido a casa buscar o atrelado, disseram-nos. Então o que se tinha passado, eles bateram, os Bombeiros recolheram-lhes o carro e como não aparecia ninguém eles com os seus fatos de competição meteram o capacete debaixo do braço e apanharam a camioneta para Coimbra de onde apanharam o Expresso para Leiria. Na altura era assim que a malta se desenrascava.
E foi assim, o que era para ser a realização de um grande sonho para o João Paulo acabou por ser quase um pesadelo. Pode ser que agora com esta moda dos Revival ainda tenhamos que reeditar a dupla para nos vingarmos deste dia.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Rali de Portugal II

Volto às recordações do Rali de Portugal com mais umas fotografias tiradas em S.Pedro de Moel, umas no final da especial, e outras no "parque" de Assistência, que era na rotunda principal em que as carrinhas iam parando.


Por curiosidade, nesta foto a equipa Diabolique está com o carro que esteve presente no passado fim de semana no Revival Vila do Conde e ainda com a mesma decoração.


E finalmente em finais de 1984 chegou a tão desejada carta de condução, e a partir da edição de 1985 já podíamos ir ver o Rali para mais longe, assim a primeira viagem para ver o Rali foi até à Serra de Sintra para ver as especiais aí realizadas. Aqui temos uma fotografia do grupo que lá se deslocou no sempre fiel companheiro de viagem, o "boca de sapo", que já me tinha levado a ver o Rali no inicio dos anos70 e desde aí e até aos dias de hoje se mantém na nossa companhia, embora nos últimos anos não tenha saído muito para ir ver Ralis.


quinta-feira, 27 de maio de 2010

Rali de Portugal I

Começa hoje mais uma edição do Rali de Portugal. Com muita pena minha este ano não posso ir ver na estrada, ainda para mais com o aliciante do Revival.
Resta ir recordando as edições anteriores, o que irei fazer em algumas mensagens deste blogue, e também haverá espaço para contar alguma história engraçada.
A minha mais antiga recordação a ver o Rali de Portugal passou-se por volta de 1970 ou 71 do qual não tenho fotografias, e deveria ter uns 5 ou 6 anos, mas que me ficou na recordação a passagem de 3 carros, foram de dois Alpine A110 que me deixaram encantado e a de Francisco Romãozinho no "boca de sapo" pois era o carro lá de casa na época.
Estas recordações mais antigas foram todas vividas na especial de S.Pedro de Moel que é mesmo aqui à porta. Nesta primeira mensagem deixo algumas fotos tiradas por mim na edição de 1981, tinha eu 14 anos, ano em que Marko Alen arrancou uma roda na serra de Sintra e foi terminar o Rali em 1º lugar, tendo aqui passado com o carro já composto mas com um guarda lamas sem decoração.