segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Passeio Regularidade ACT/FQ

No passado fim de semana realizou-se a terceira e ultima prova do Troféu Automóvel Ribatejano, numa organização conjunta do Automóvel Clube de Tomar e da Associação Ferodo Queimado, denominada Passeio ACT/FQ, e que tinha como base o kartódromo de Abrantes.
Nesta prova estivemos presentes novamente com o Citroen Visa Chrono, ainda não totalmente restabelecido das suas mazelas detectadas nas provas anteriores, pois não conseguimos arranjar tirantes novos da caixa de velocidades e ainda falta muitas afinações e melhoramentos para ter a fiabilidade que pretendemos. Como se previa muita chuva para esta prova tive que arranjar uma solução em termos de pneus, pois os que tinha montados no carro já tinham demonstrado que não davam para o caso de chover, e então a solução encontrada foi montar uns pneus que tinha lá em casa já há algum tempo, são uns TB5 que vieram no enxoval do Toyota Starlet que comprei ao João Almeida em 1987 (não sei há quanto tempo ele já os tinha).
Chegado o dia da prova fomos até Abrantes, onde almoçamos antes de nos dirigirmos para o kartódromo a fim de fazer as verificações. Após o almoço ia-mos a descer para a ponte sobre o Tejo quando começa a aparecer muito fumo por baixo do tablier. Enquanto me preparava para parar, oiço um estalo tipo fusível a queimar e o fumo desapareceu, resolvi continuar até ao kartódromo para aí tentar solucionar o problema, mas a meio da ponte o carro começou a falhar até que parou. A bomba de gasolina eléctrica tinha deixado de trabalhar, consegui tirar o carro da ponte em primeira e com o motor de arranque, e após parar detectei que o fio que alimentava a bomba de gasolina estava todo esturrado e partido. Telefonei aos amigos do Clube Automóvel da Marinha Grande, dos quais dois elementos, o Henrique Damásio e o Luís Brito vieram prontamente ao meu encontro para tentar-mos solucionar o problema, entretanto também se juntaram a nós o Paulo Carvalho e o Nuno d’Eça, que nos tinham visto parados. Consegui-mos por o carro a trabalhar, só as escovas do limpa para brisas é que não trabalhavam, mas resolvemos ir até ao kartódromo e ai solucionar o problema. O nosso muito obrigado a estes nossos amigos, pelo apoio prestado.
Após tudo resolvido chegou a hora de começar a prova, que iniciava com uma prova de regularidade em circuito. Ao iniciar a prova verificamos que os pneus eram melhores dos que os que lá estavam anteriormente, mas mesmo assim ainda deixavam muito a desejar, pois os quase 30 anos não perdoaram e a aderência já não é o que era, mesmo assim correu tudo dentro da normalidade, apenas um pouco de tempo perdido na segunda volta para deixar passar outro concorrente, e saímos de lá com três voltas em 54” 56” 54”.


Após esta prova tínhamos uma prova de estrada de regularidade à figura com 55km’s. Nesta parte não vou entrar muito em pormenores pois nem um percebi muito bem o que se passou, no inicio uma má interpretação na leitura do road-book levou a que andássemos às aranhas pois as médias nunca batiam certo com os tempos pretendidos. Quando detectámos o erro ainda fizemos um controle a zero e depois apanhamos uma confusão monumental em que 4 dos concorrentes que iam à nossa frente andavam perdidos e por pouco também não nos perdemos pois o olhar os instrumentos, a estrada, e onde andavam os outros concorrentes aumentou o stress. A partir daqui foi uma mistura de não ver nada, pois por ter levantado um pouco a traseira do carro e não ter andado nele de noite depois disso deixou os faróis muito baixos, umas zonas húmidas em que os pneus escorregavam que se fartavam, o acelerador a ficar preso sempre que levantava o pé e o carro a demonstrar que ainda está muito preso após a reparação do motor levou a que fossemos penalizando mais uns valentes segundos em cada controle, para mais com paragens em controles de passagem em que não deixaram umas mines aos controladores e estes moviam-se a uma velocidade que demonstrava a falta de combustível, antes dos controles de passagem e em subida não ajudaram nada à festa e toma lá mais uma mão cheia de segundos.
Com tudo isto acabamos com uma sensação estranha, por um lado contentes por o carro ter chegado ao fim sem mazelas de maior e não nos termos enganado na estrada, mas por outro lado tristes porque com uma melhor preparação do carro e também uma melhor concentração do condutor o resultado poderia ter sido significativamente melhor.
Com tudo isto fiamos no 16º lugar da classificação geral da prova, e em termos de Troféu fiquei no 8º lugar da classificação dos condutores,

o Zé Pedro em 7º na classificação dos navegadores,


e o Clube Automóvel da Marinha Grande, do qual fazíamos parte, com o 2º lugar nesta prova ficou em 1º na classificação das equipas no troféu.



As fotografias que ilustram este comentário foram “roubadas” ao blogue do Ferodo Queimado http://ferodoqueimado.blogspot.com/ onde podem ver a reportagem fotográfica completa, e outras cedidas pelo João Sousa.

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